domingo, 8 de julho de 2007

Programação do domingo - Completa

Mesa 20 – 10h
DE MACONDO A McCONDO - Ignacio Padilla e Rodrigo Fresán
No quadragésimo aniversário da publicação do mais famoso romance latino-americano, Cem anos de solidão, duas vozes brilhantes da literatura mundial discutem os novos caminhos que se abrem para a ficção do continente. Rodrigo Fresán é o autor de Jardins de Kensington, um romance caleidoscópico que trafega entre a Londres vitoriana e a psicodelia dos anos 1960. O romance Amphytrion, de Ignacio Padilla, é ambientado na Alemanha entreguerras. Esses escritores idiossincráticos, iconoclastas e cosmopolitas mostrarão que já estamos muito longe de Macondo.

Mesa 18 – 11h45
O TRATO NAS TREVAS - Luiz Felipe de Alencastro
Para comemorar os 150 anos do nascimento do grande escritor Joseph Conrad (1857-1924), o historiador Luiz Felipe de Alencastro explora o Coração das trevas, romance publicado em 1900 que conduz seu herói do Tâmisa ao Congo e, assim, ao coração do colonialismo europeu. Ao fazê-lo, Alencastro retorna a um espaço que conhece como poucos: o Oceano Atlântico que serviu de berço ao Brasil escravista.

Mesa 19 – 15h
SOBRE MENINOS E LOBOS - Ishmael Beah e Paulo Lins
Dos lugares mais imprevisíveis pode brotar uma literatura vibrante. Ishmael Beah e Paulo Lins viveram em ambientes tomados de brutalidade e desespero — e resistiram, contando então suas histórias. As memórias de Beah, Muito longe de casa, são um relato fascinante de sua vida como criança-soldado em Serra Leoa e do modo como se libertou. Cidade de Deus, a obra de Paulo Lins que deu origem ao filme esplendidamente adaptado por Fernando Meirelles, romanceia a experiência de crescer numa favela assolada pelo crime. Dois sobreviventes falam do poder redentor das palavras.

Mesa 17 – 17h
SEM DRAMAS - Bosco Brasil e Mário Bortolotto
Nos anos 1990, enquanto críticos choramingavam a falta de bons jovens dramaturgos brasileiros e diretores reclamavam da falta de patrocinadores e palcos para trabalhar, alguns novos talentos arregaçaram mangas e enfrentaram as duas questões. Escreveram suas peças, montaram suas companhias, arrumaram espaços alternativos para encená-las. Deu certo. Mário Bortolotto e Bosco Brasil são a prova. Os dois ganharam os principais prêmios do país, conquistaram públicos cativos e continuam desbravando a trilha aberta por Nelson Rodrigues. No palco da FLIP debaterão para onde leva esse caminho.

Mesa 21 – 19h
LITERATURA DE ESTIMAÇÃO - Vários autores
Escritores da FLIP 2007 lerão trechos de obras que levariam para uma ilha deserta.

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